O tenentismo revisitado 100 anos depois: um estudo da trajetória política de suas lideranças

  • Natália Cristina Granato Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Palavras-chave: Tenentes, Militares na Política, Rebeldia

Resumo

Em todas as revoltas, conspirações e golpes no Brasil republicano, realizadas entre os anos de 1922 e 1964, houve a participação dos jovens tenentes rebeldes da década de 1920. A ação política desse grupo foi decisiva para os rumos que a história tomou. Esse trabalho pretende revisitar a trajetória política dos seguintes tenentes: Eduardo Gomes, Siqueira Campos, Miguel Costa, Luiz Carlos Prestes, João Alberto Lins de Barros, Djalma Dutra Soares, Isidoro Dias Lopes, Juarez Távora e Oswaldo Cordeiro de Farias. Eles ganharam notoriedade no decorrer do século XX, participando dos principais movimentos e rumos que a política tomou. Sabe-se que o Exército é uma das instituições mais poderosas e influentes da república, desde a sua proclamação, ocorrida em 1889. No entanto, a novidade que o movimento tenentista trazia dentro das Forças Armadas era o alto grau de contestação e ação de jovens tenentes, que ocupavam baixas posições na hierarquia militar. Verificaremos quais foram os principais alinhamentos ideológicos e políticos desses agentes, visualizando as diferentes correntes de atuação recorrentes nas Forças Armadas, paralelamente à ideia de “soldado cidadão”, que reforçava a presença de militares na política.

 

Biografia do Autor

Natália Cristina Granato, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Paraná. Assessora Técnica na Secretaria de Estado da Educação e do Esporte do Paraná. E-mail: nataliagranato@hotmail.com

Publicado
2022-12-27