AS PROJEÇÕES DA ALIANÇA DO PACÍFICO E OPORTUNIDADES DE COOPERAÇÃO COM A CHINA
Resumo
O seguinte artigo analisa as raízes e fundamentos da Aliança do Pacífico, fundada em 2011, onde se definiu uma nova política de integração multirregional entre México, Colômbia, Peru e Chile, querendo avançar conjuntamente para o livre fluxo de bens, de serviços e de capitais; e onde a mobilidade das pessoas se torna um elemento-chave quando se projeta uma política comum. O problema que se coloca reside nas dificuldades existentes para implementar esses quatro eixos de ação considerando, por um lado, o México, com alto nível de desenvolvimento tecnológico e, por outro, os demais países, essencialmente produtores de matérias-primas e com um desempenho econômico consideravelmente menor.
No entanto, e em consonância com a política externa dos países membros, encontraram uma voz comum, nos acordos da Visión Estratégica de la AP al Año 2030 (Visão Estratégica da AP para 2030) consistente com a nova agenda global. Nesse novo cenário, a China surge como um ator relevante que busca estabelecer novas áreas de cooperação com esse bloco regional em questões de investimento, intercâmbio acadêmico e turismo, entre outros. Estas possibilidades serão analisadas neste texto.