O PAPEL DOS INSTITUTOS CONFÚCIO NO BRASIL DURANTE NO PERÍODO 2008-2018

A EXPERIÊNCIA DO INSTITUTO CONFÚCIO NA UNESP

  • Luis Antonio Paulino UNESP - campus de Marília
Palavras-chave: Instituto Confúcio, Unesp, Mandarim, Língua Chinesa

Resumo

A criação dos Institutos Confúcio no Brasil veio atender uma necessidade importante para o país, que é a de formar uma nova geração de pesquisadores, cientistas, funcionários do governo, empresários, universitários e técnicos com o conhecimento da língua chinesa. Não bastasse a grande importância que a China adquiriu hoje no mundo, no caso do Brasil, a China é, desde 2009, nosso principal parceiro comercial e, em anos mais recentes, importante investidor direto. Queiramos ou não, o crescimento da economia brasileira nos próximos anos e, possivelmente, décadas, dependerá muito do que acontecer na China e de como nos relacionaremos com aquele país. Relacionar-se com a China, sobretudo nessa nova etapa da globalização, na qual a integração rasa entre países, proporcionada pelo comércio, dá lugar para uma integração profunda, por meio das cadeias globais de valor, que exigem coordenação de regras e políticas, é uma necessidade inescapável para que o Brasil continuar seu processo de desenvolvimento e defender seus interesses econômicos e geopolíticos. O papel que os Institutos Confúcio no Brasil estão desempenhando para a formação dessas novas gerações de brasileiros que terão que lidar com a China é fundamental. O conhecimento da língua é a base das relações interpessoais e estas relações são uma espécie de guard-rail que não permitem que as demais relações saiam facilmente dos trilhos.

 

Biografia do Autor

Luis Antonio Paulino, UNESP - campus de Marília

Professor de economia no curso de Relações Internacionais da Faculdade de Filosofia e Ciência da Universidade Estadual Paulista (Unesp) no Campus de Marília. É também diretor do Instituto Confúcio na Unesp e membro honorário do Conselho da Sede do Instituto Confúcio, na China

Publicado
2019-06-02